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Advogados, em sua maioria, aprovam tele audiências, revela pesquisa

Segundo alguns operadores do direito da área cível e trabalhista, as tele audiências otimizam o tempo de trabalho, ainda mais quando se trata de audiências de conciliação.

Recentemente, uma pesquisa promovida pelo Datafolha, instituto ligado ao Grupo Folha, revelou que a maior parte da advocacia brasileira aprova a realização de tele audiências.


Segundo o levantamento, que indagou mais de 300 advogados das 5 regiões do país, o uso de ferramentas de videoconferência deve ser ampliado pelo judiciário após a pandemia.


Maioria dos advogados aprova as tele audiências


De acordo com a pesquisa, cerca de 80% dos entrevistados já participaram de alguma sessão virtual desde a suspensão das atividades presenciais do judiciário.


Segundo o levantamento, dois terços dos participantes (68%) avaliam as tele audiências positivamente, enquanto apenas 22% a classificam como regular e somente 10% como ruim ou péssima.


Operadores do direito da área cível e trabalhista afirmam que as tele audiências otimizam o tempo de trabalho, ainda mais quando se trata de audiências de conciliação.


Entretanto, quando o assunto é audiência de instrução, nem todos os participantes da pesquisa se sentem à vontade no formato online, o que se justifica pelo risco de que testemunhas sejam orientadas durante o próprio depoimento.


Outro segmento advocatício que manifestou suas ressalvas às tele audiências foram os profissionais da área criminal.


Em síntese, para esse setor nem sempre o juiz conseguirá avaliar as lesões praticadas pelos policiais que realizaram a prisão, pois as imagens captadas pelas webcams são muitas vezes insuficientes para um exame acurado do magistrado.


Apesar das críticas, no geral, as avaliações em relação às tele audiências se mostraram extremamente positivas.


Entidades representativas da advocacia europeia tecem críticas às tele audiências


A despeito da ampla aceitação nos círculos advocatícios nacionais, nem tudo são flores para as tele audiências. Isso porque as entidades que representam a advocacia na Europa não enxergam com bons olhos a utilização dessa ferramenta no direito.


As “OABs” da Irlanda, Irlanda do Norte, Inglaterra, País de Gales e Escócia recentemente divulgaram uma nota conjunta sobre o tema alertando sobre os perigos da implementação generalizada de audiências remotas.


De acordo com essas entidades representativas, as tele audiências oferecem muitas desvantagens na condução da prova judicial, dificultando a exposição de argumentos e a interação entre os atores judiciários.


Outro efeito deletério das audiências virtuais sobre o fazer jurídico destacado por esses órgãos é a condução dos interrogatórios dos réus em processos criminais considerados insatisfatórios.


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