Conheça os cenários atuais e as previsão para o futuro da tecnologia no mercado jurídico.
O setor jurídico é conhecido por ser mais conservador e tradicional quando se trata de modelo de trabalho.
Ainda é encontrada certa resistência no que tange a utilização de tecnologia.
Mas como na maioria dos setores, a pandemia intensificou a necessidade de se atualizar e inovar na execução de tarefas.
A verdade é que a necessidade do uso de tecnologia no meio jurídico já é uma realidade e está em crescimento exponencial nos mercados brasileiro e global.
A precisão, rapidez e acessibilidade que os softwares jurídicos trouxeram resultou em um faturamento no ano de 2021 cerca de US$ 5,3 bilhões em receitas no mercado global, segundo a Legaltech Market.
Nos últimos três anos houve um aumento exponencial do uso de inteligência artificial nos processos empresariais.
O mercado de inteligência artificial especificamente voltado para soluções na área do direito deve crescer aproximadamente 33,5% até 2030 e, nesse mesmo período, o mercado de softwares jurídicos também deve crescer cerca de 9,5%.
A aceitação da automação jurídica nos escritórios e órgãos públicos teve início em 2016 no Brasil.
Na época, a tecnologia era aplicada na gestão jurídica e organização de pesquisa jurídica, mesmo que ainda limitada.
Também foi nesse ano que começou a aplicação da inteligência artificial.
A utilização de automação e inteligência artificial nas tarefas jurídicas.
A mudança do comportamento dos clientes foi o principal catalizador para que o setor entendesse essa necessidade de inovação.
Para quem atende grandes demandas de contencioso e empresas com altos volumes de processo, automatizar as tarefas não é mais uma opção.
O tempo despendido na realização manual de tarefas repetitivas faz falta quando visto que poderia ser aplicado no aperfeiçoamento de outras áreas.
Por exemplo, cadastramento manual de processos que atualmente pode ser substituído por robôs com tecnologia de machine learning, tornando o processo 70% mais rápido e efetivo, além de reduzir custos.
Esse tempo economizado, pode ser utilizado na melhor preparação de defesa de processos ou no próprio atendimento aos clientes.
A evolução do uso da automação jurídica fez com que fosse criada a Associação Brasileira de Lawtechs e Legaltechs, que hoje já conta com mais de 600 associados, em sua maioria empresas de soluções de âmbito jurídico contencioso.
Outro marco foi a OAB-SP lançar um marketplace para legaltechs, o que mostra a expansão e popularização do uso de softwares de gestão jurídica.
Qual a diferença entre inteligência artificial e automação?
Hoje em dia, a maioria dos escritórios utilizam mecanismos de automação de processos, como os softwares jurídicos.
Eles são configurados para organizar os dados e informações e, a partir daí, gerir os processos tornando o trabalho do advogado mais prático e rápido.
Porém a tecnologia utilizada é baseada em algoritmos e trabalha seguindo a programação executada.
Ou seja, ela apenas executou comandos que foram programados de acordo com a necessidade, deixando a tarefa mais simples e de fácil execução, mas não substitui o trabalho do advogado.
Quando falamos em inteligência artificial, estamos falando em aprendizado de máquina, ou seja, a máquina sendo treinada para emular a inteligência humana.
Enquanto o software facilita o trabalho do advogado através da leitura e interpretação de uma série de códigos, a inteligência artificial é programada para executar as tarefas demandadas ao advogado, sem que seja necessária uma extensa pesquisa de identificação de fontes relevantes ou padrões.
Como é o caso da Captura Antecipada 4.0.
Os robôs parametrizados da e-Xyon executam a tarefa de extração, leitura e classificação dos dados.
A tecnologia vai substituir os advogados?
A tecnologia não vai substituir os advogados e nem isto é possível.
Apesar de tornar o trabalho mais fácil e inteligente, quando falamos de direito, ainda estamos falando do relacionamento humano.
Um robô não é capaz de ler e expressar emoções humanas, que são imprescindíveis na relação advogado x cliente.
Mas a tecnologia vai tornar o advogado que a utiliza, muito melhor capacitado em relação aqueles que se mantiveram estagnados.
Um advogado atualizado e que saiba manusear diversas tecnologias estará melhor preparado para atender as demandas e sempre estará na frente.
Mas onde queremos chegar com a tecnologia?
Pensando em monitorar as mudanças do mercado brasileiro, a Fundação Getúlio Vargas no Centro de Ensino e Pesquisa em Inovação da Escola de Direito de São Paulo desenvolveu quatro frentes de pesquisa: direito, ensino e inovação; direito, tecnologia e sociedade; ensino jurídico; e temas emergentes no direito digital.
O uso de softwares traz novas formas de exercer a prática jurídica, oferecendo a possibilidade de reinventar essa profissão tão tradicional.
Outro ponto é a versatilidade de uso da automação, que permite seu aproveitamento em todo o jurídico contencioso.
O setor jurídico se torna cada vez mais competitivo e é impossível enfrentar a concorrência sem utilizar as mesmas ferramentas.
A tecnologia permite melhorar e otimizar os métodos de trabalho e garantir vantagens que significam grande diferencial de sucesso.
O dia a dia da sua empresa exige agilidade com assertividade para que o advogado não perca tempo com tarefas burocráticas ou repetitivas, permitindo uma melhor gestão de tempo.
Alguns erros não têm mais justificativa para acontecer, como:
Falta de controle de prazos e entregas;
Ausência de auditoria de dados;
Erros humanos causados por cansaço ou stress;
Falta de padronização de dados.
O Software Gestor Jurídico e-Xyon foi o primeiro software 100% web para jurídico contencioso no mercado e segue evoluindo continuamente para atender às crescentes demandas de gestão, produtividade, compliance, redução de custos e melhor dimensionamento de riscos jurídicos.
Entre suas principais funcionalidades estão o controle automatizado de processos e prazos, o armazenamento seguro de informações, dados de clientes e a gestão de tarefas.
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