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A ficção e a Justiça: dilemas da representação jurídica nas telas

  • e-Xyon Tecnologia
  • há 11 horas
  • 2 min de leitura

stf Entenda de que formas as decisões do STF podem impactar a soberania e a economia nacional dentro do contexto de sanções como a  Lei Magnitsky.

A recente repercussão da cena de "Vale Tudo" em que personagens prestam depoimento sem a presença de advogado reacende a discussão sobre como o universo jurídico é retratado no audiovisual brasileiro. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) reagiu publicamente, lembrando que “na vida real, isso não valeria” e que “ninguém deve ser ouvido em investigação, interrogatório ou audiência sem assistência jurídica”, conforme previsto no art. 133 da Constituição Federal. Essa tensão entre o drama ficcional e os limites da legalidade molda muitas ocasiões em que séries, novelas e filmes criam narrativas jurídicas que servem tanto ao espetáculo quanto à reflexão pública.


Direito x Ficção


No entanto, infelizmente, nem sempre essa representação consegue conciliar verossimilhança com dramaturgia. Por vezes, alteram-se prazos processuais, simplificam-se confrontos éticos entre advogado e cliente ou omitem-se garantias constitucionais para acelerar o enredo ou intensificar o conflito. Essa deformação pode gerar concepções equivocadas entre o público leigo, que tende a assimilar o que vê como “normal” no sistema de justiça. Ao mesmo tempo, aquelas obras que se esforçam por rigor técnico, consultando juristas, ambientando debates reais e retratando o cotidiano forense com crítica, aproximam o público da complexidade institucional e humana por trás dos tribunais.


Assim, a representação do universo jurídico no audiovisual brasileiro oscila entre o recurso dramático e um instrumento de educação social. A cena criticada em "Vale Tudo" mostra como até grandes produções ainda falham ao desrespeitar garantias fundamentais em nome da narrativa. Se há espaço para falhas, há também para acertos: ao apostar em roteiros bem pesquisados e contextualizados, filmes e séries podem contribuir para o fortalecimento da cultura jurídica, sensibilizando a sociedade para os desafios do Estado de Direito e para a importância da advocacia.



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