Esse excesso de informações acaba criando certa confusão, o que faz com que muitos operadores do direito desistam de se aprofundar mais sobre o conceito.
Inovação é um conceito dotado de diversas interpretações, e por conta disso é muito nebuloso para os profissionais do direito.
A maioria dos operadores do segmento não compreende do que se trata e associa o termo com o ato de vender novos produtos e serviços em seus escritórios.
Contudo, quando mergulhamos mais fundo no significado notamos que seus limites vão muito além do horizonte estabelecido pelos advogados.
Uma rápida pesquisa na internet demonstra que não há uma definição universal de inovação.
O leitor que fizer uma busca no Google neste exato momento encontrará mais de 96 milhões de definições para o termo. São inúmeros os significados, e, não raras vezes, encontramos expressões vinculadas, como invenção e criatividade.
Esse excesso de informações acaba criando certa confusão, o que faz com que muitos operadores do direito desistam de se aprofundar mais sobre o conceito.
Não pretendemos com esse artigo estabelecer uma definição cristalizada do termo inovação, pelo contrário, nosso intuito é apresentar quatro tipos de classificações diferentes para que você, caro leitor, possa escolher qual delas mais lhe agrada.
Inovação Incremental
É aquela que envolve melhorar processos, produtos ou serviços já existentes. Ela é focada, portanto, em melhorar a eficiência de processos já em curso.
Inovação Radical
Segundo especialistas, inovação radical e disruptiva são expressões sinônimas. Há, no entanto, aqueles que entendem que a diferença entre esses dois tipos de inovação reside na capacidade de alterar comportamentos e desestabilizar o mercado.
Ou seja, diferente do que se pensa, a inovação radical, visa criar uma ideia, produto ou serviço novo, mas sem gerar mudanças na maneira como as pessoas se comportam tampouco desestabilizar o mercado.
Inovação Disruptiva
A inovação disruptiva cria uma ideia, produto ou serviço inteiramente novo, além disso muda comportamentos e desestabiliza o mercado.
A expressão disruptiva remete a uma "ruptura", uma “quebra da continuidade de um processo consolidado''.
Inovação Exploratória
O quarto tipo de inovação é a exploratória.
Segundo especialistas, esse modelo envolve construir uma visão de futuro para a empresa ou organização, por meio de cenários e de estratégias.
O mercado do direito e a inovação jurídica
Compreendidas as quatro principais formas de inovação, fica a pergunta: qual modelo vem sendo aplicado no mercado jurídico brasileiro?
O que se constata, na prática, é a aplicação de conceitos de inovação incremental.
As rotinas envolvem tanto a melhora dos processos dentro dos escritórios de advocacia quanto criar produtos e serviços.
Até o momento, não constatamos exemplos de inovação jurídica radical ou disruptiva.
Mas, tendo em vista o modo como o quadro tecnológico vem se desenvolvendo nos últimos anos, não tardará para que alguém crie algo capaz de estabelecer uma ruptura no mercado, modificando radicalmente a maneira como os advogados trabalham ou mesmo o comportamento dos clientes.
Como a inovação jurídica vai transformar o modelo de negócios dos escritórios
Uma das facetas da mudança envolve a melhoria nos serviços prestados.
O modelo tradicional de prestação de serviços dos escritórios é fundamentado no que funciona para os prestadores de serviços — e não para o cliente.
A inovação jurídica incremental poderá ser adotada para criar modelos de atendimento em que o cliente está no centro de tudo.
Já a inovação exploratória, sob uma perspectiva de longo prazo, poderá definir estratégias para satisfazer melhor os clientes.
O modelo de negócios dos escritórios de advocacia cada vez mais será constituído com base naquilo que o cliente está procurando.
Os profissionais passarão a adotar novas abordagens que envolvem mais atenção ao design.
Segundo especialistas do tema, as novas rotinas envolverão mais uso de tecnologia e, concomitantemente, uma mistura de pessoas projetando e executando atividades nos escritórios de advocacia.
e-Xyon: o futuro é agora
Como pudemos constatar no artigo acima, as inovações — e não somente as tecnológicas — vêm movimentando todo o planeta e a esfera jurídica não poderia ficar de fora.
Por isso nós da e-Xyon desenvolvemos as melhores soluções para o seu escritório, para que assim você possa se dedicar àquilo que realmente importa: seus clientes.
Esse é o caso de nosso software jurídico especialmente pensado para departamentos jurídicos e escritórios de advocacia que respondam às crescentes demandas de gestão, produtividade, compliance e redução de custos.
Caso você tenha se interessado pelo tema do artigo acima, então você vai adorar saber como a tecnologia está formando um novo perfil de advogados — mais dinâmicos, atentos aos interesses de seus clientes e antenados com as últimas tendências tecnológicas.
Comments