Um estudo recente realizado pela VULTUS Cybersecurity Ecosystem analisou a segurança digital em empresas de médio e grande porte no Brasil e chamou atenção pela gravidade dos dados expostos. A pesquisa, que envolveu 62 empresas de 13 diferentes setores, destacou que 67% delas não possuem processos estruturados para proteção digital e que 55% nunca implementaram monitoramento contínuo de ameaças. O levantamento também revelou que 80% das empresas não possuem um plano completo de resposta a ataques cibernéticos, aumentando o risco de invasões e vazamentos de dados.
Índices Preocupantes na Segurança de Dados
A análise sobre a segurança cibernética das empresas mostrou que a média é de apenas 1,61 em uma escala de 0 a 5, um patamar crítico que evidencia a fragilidade do setor privado no Brasil. O estudo revelou ainda que a probabilidade de sofrer um ataque grave nos próximos meses é de 7,3, o que indica que para muitas dessas empresas, uma invasão é apenas uma questão de tempo. O segmento financeiro se destacou como o mais preparado, enquanto o setor de educação apresentou a maior vulnerabilidade.
O levantamento da VULTUS apontou que a governança e a prevenção são os principais desafios enfrentados pelas empresas no combate a ataques cibernéticos. Apenas 35% das empresas possuem estruturas de segurança digital bem definidas, e 55% nunca realizaram monitoramento de ameaças. A pesquisa também revelou que muitas organizações não têm um Plano Diretor de Segurança da Informação (PDSI) estruturado e validado pela alta administração, o que compromete a capacidade de reagir a incidentes.
O estudo destaca a necessidade urgente de as empresas adotarem uma abordagem mais estratégica e estruturada para a segurança digital. Para reduzir os riscos, é fundamental investir em processos, tecnologias e equipes capacitadas para gerenciar e mitigar ameaças. A boa notícia é que, ao melhorar a maturidade cibernética, as empresas podem reduzir o risco de ataques em até 40% ao ano.
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