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Hiperautomação no Direito: da operação ao pensamento estratégico

  • Foto do escritor: Antonio Siqueira Frauches
    Antonio Siqueira Frauches
  • há 3 dias
  • 2 min de leitura
stf Entenda de que formas as decisões do STF podem impactar a soberania e a economia nacional dentro do contexto de sanções como a  Lei Magnitsky.

A hiperautomação representa a evolução natural da automação tradicional ao integrar tecnologias avançadas, como agentes de IA, RPA, machine learning e análise de dados, para executar processos complexos de ponta a ponta. Diferente de automatizar apenas tarefas isoladas, a hiperautomação conecta sistemas, interpreta informações, aprende com padrões e toma decisões em escala. É uma abordagem estratégica que transforma operações inteiras, permitindo que empresas deixem de depender exclusivamente de intervenções humanas para obter eficiência e previsibilidade.


Essa mudança é particularmente relevante para o mundo jurídico, onde o volume de dados, a complexidade dos fluxos e o alto risco envolvido tornam inviável continuar operando apenas com força de trabalho manual. A hiperautomação oferece capacidade de identificar causas raiz, reduzir gargalos estruturais e eliminar ineficiências que, somadas, ampliam a exposição ao risco jurídico. Esse risco jurídico, no mercado empresarial, ultrapassa a casa das centenas de bilhões de reais. Ao criar um ciclo contínuo de análise, automação, validação e otimização, as organizações passam a operar com mais segurança, precisão e agilidade.


Como a hiperautomação vai redefinir o jurídico até 2027


Até 2027, as empresas que adotarem modelos completos de hiperautomação terão vantagem competitiva significativa, especialmente na capacidade de tomar decisões orientadas por dados e de responder mais rapidamente às mudanças do ambiente regulatório e do contencioso. Ao combinar tecnologia, estratégia e governança, a hiperautomação não apenas melhora a performance operacional, mas redefine a forma como departamentos jurídicos e áreas corporativas enxergam seu papel: menos reativos, mais preditivos; menos operacionais, mais estratégicos.



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