A tecnologia jurídica passa nesse momento pela terceira onda de inovações aplicadas ao mercado.
De acordo com o VP sênior de produtos e P&D da Knowable, Nicholas Reed, a tecnologia jurídica atravessou duas grandes ondas de transformação no decorrer de sua história — e agora está diante de sua terceira onda.
Segundo Reed, o atual momento é empolgante, ainda mais para profissionais que não medem esforços em desenvolver novas habilidades.
Fases de transformação da tecnologia jurídica
A duas ondas iniciais, dos anos 1970 até 2004, se dedicaram ao COMO e ao QUEM. Ou seja, a maneira como os advogados trabalham e quem pode trabalhar com esses profissionais.
Por outro lado, a terceira onda, iniciada a partir de 2004 e em curso até os dias atuais, tem como fio condutor o O QUE, ou seja, o que, em essência, os advogados fazem.
Primeira onda
Obras jurídicas começaram a ser adaptadas em CD-ROMs, e arquivos transferidos para sistemas online de gestão de documentos.
Motores de pesquisa jurídica ganharam escala. Em síntese, a primeira onda ajudou os operadores do direito a realizar o de sempre, mas de maneira mais eficiente e eficaz.
Segunda onda
Com a progressiva evolução da comunicação instantânea, por meio de e-mail e compartilhamento de dados entre redes, os escritórios começaram a pensar também em QUEM poderia trabalhar com os advogados, de modo a reduzir os custos, dinamizar os funcionários e otimizar o tempo dos departamentos jurídicos.
A segunda onda conduziu o surgimento de ferramentas que hoje são imprescindíveis para qualquer escritório como os chamados alternative legal service providers e a entrada do Big Four no setor de revisão jurídica.
Terceira onda
A terceira onda — que estamos vivenciando atualmente — é direcionada para auxiliar os advogados a criar fontes de valor, mudando O QUE fazem. Essa onda começou graças aos avanços da computação em nuvem ainda em meados de 2004.
Em conjunto com o machine learning e o processamento de linguagem natural, o empreendimento tomou proporções gigantescas no segmento jurídico.
Empresas de tecnologia aproveitaram todo esse potencial para modificar para sempre a atividade dos advogados — em síntese, como compreendem e lidam com as informações jurídicas.
Com o desenvolvimento de ferramentas de legal analytics, decisões baseadas na intuição perderam espaço para decisões baseadas em dados.
Novas tendências
Os impactos da terceira onda ainda são incertos. O segmento jurídico atravessa modificações nunca vistas, e que agora ganham um impulso maior com a pandemia.
Nessa nova etapa os advogados precisarão se adaptar às oportunidades criadas pelas novas tecnologias, ao mesmo tempo em que deverão desenvolver novas competências.
Se atualmente os operadores do direito chegam a conclusões baseadas em experiências anteriores, amanhã as decisões serão baseadas em análise de dados.
O segmento jurídico está se tornando, cada vez mais, data-driven. Logo, os profissionais deverão, em síntese, aprender análise quantitativa e inferência estatística. Tudo leva a crer que o mercado advocatício atual será bem diferente da advocacia de 2030.
e-Xyon soluções inovadoras para o advogado do futuro
Como vimos no artigo acima, o mundo do direito já passou por diversas etapas quando o assunto é a adoção de novas tecnologias.
Agora estamos diante de uma nova onda que incorpora aos escritórios soluções inteligentes inéditas.
Esse é o caso do software de consultas e pareceres da e-Xyon que, além de organizar todo o fluxo de solicitações de consultas e de pareceres para as áreas como jurídico, compliance e RH em um único ambiente, ainda uniformiza respostas para área de negócios.
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